sábado, 30 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Capturados pela Finlândia, ou viveram felizes para sempre?

Um Comissário europeu a dizer que se não houver unanimidade no seio da União Europeia não haverá resgate financeiro de Portugal e que o país terá de encontrar as soluções sózinho;

Uma longínqua Finlândia a ameaçar não aprovar o plano de resgate a Portugal, apesar de o Primeiro Ministro daquele país afirmar que sim, que aprovará o plano que vier a ser definido pela Troyca, constituída por BCE, FMI e Comissão Europeia ( primeiro ministro esse que, para tal decisão, precisa de apoio de partidos que declaram, já, ser contra tal resgate);

Muitos portugueses desejando que aquelas gentes do gelo apoiem o país da praia e do sol... que nos façam "tal favor" a troco do pagamento de altas taxas de juros;

Para colher tal ajuda,  comprometemo-nos a reduzir drasticamente a despesa pública, mediante a aprovação de um conjunto de medidas draconianas: fim das deduções fiscais com as despesas de saúde e de encargos pela aquisição de casa própria; a extinção do 14º mês das pensões de reforma (o que não seria chocante se nelas não se incluissem aquelas cujo valor importa em pouco mais de €200 mensais); alteração da idade da reforma para os 68 anos e muitas, muitas outras... Daqui se pode concluir que os exageros despesistas e os favores aos amigos, aliados a uma catástrofe financeira internacional, têm um preço muito alto para o povo.

Juntemos, ao assado:

Um primeiro-ministro de Portugal que ouvimos sem acreditar numa palavra do que diz, mas que vai abrindo telejornais com as suas declarações eleitoralistas;

O lider do principal partido da oposição a dar tiros no pé, avançando e recuando com propostas, que afinal não eram bem propostas, que eram, afinal, mera especulação ?...?...?;

Dois partidos políticos da esquerda que se recusaram a reunir com a Troyca, como se não fossem de cá, só tivessem vindo ver a bola...

E nós, preocupados, inseguros, deprimidos, vamos assistindo ao espectáculo..., entrecortado por notícias sobre o casamento de um principe e uma princesa...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MOVIMENTO POR PORTUGAL


MANIFESTAÇÃO

POR PORTUGAL



10 de Junho de 2011

Programa:

Manifestação pacífica em todas as principais praças das capitais de distrito do nosso país.

Manifestação simultânea em todas as principais comunidades de portugueses espalhadas pelo mundo.

Entoação simultânea do “Hino Nacional”, exactamente às 18h de Portugal Continental e Madeira; 17h dos Açores; 19h de Paris, Joanesburgo, Bruxelas, Luxemburgo, Berlim e Genebra; 13h de Caracas e Nova Jersey; 14h do Rio de Janeiro.


Fundamentos:

Portugal tem sido desprezado, humilhado e alvo da chacota mundial.

Portugal atravessa um dos períodos mais difíceis da sua história em termos económicos e financeiros.

O nosso futuro depende essencialmente de nós, mas também é fortemente influenciado pela forma como nos afirmarmos no mundo e pela percepção que os outros tenham da nossa capacidade enquanto país e enquanto povo.




Objectivos:

Demonstração de vitalidade nacional.

Demostração de civismo e de cidadania activa.

Manifestação de promoção do optimismo e de renovação da energia para combater as dificuldades. Contra o pessimismo e o derrotismo.

Demonstração de que independentemente das nossas perspectivas, expressas uma semana antes, de qual é o melhor caminho para o nosso país, estamos juntos na defesa de Portugal.

Demonstração de capacidade individual e colectiva do povo português, mostrando que não desistimos do nosso futuro e do futuro do nosso país e que cada um de nós, naquilo que faz e naquilo que pode fazer, vai dar o seu melhor para inverter o destino negro que nos está traçado.


Principios:

Manifestação positiva.

Manifestação apartidária e apolítica, dirigida a todas as gerações, a todas as crenças religiosas, aos de esquerda e aos de direita, aos patrões e aos empregados, aos funcionários públicos e aos privados, aos adeptos de todos os clubes, enfim, a todos os que estejam Por Portugal.

Manifestação em registo de celebração de um povo que mesmo em situação difícil não se resigna.
                   




Principais linhas de actuação:

Promoção da participação de todos os portugueses residentes em Portugal, utilizando o Facebook como meio de comunicação inicial, procurando, numa segunda fase, atrair a atenção dos meios de comunicação social.

Envolvimento das comunidades portuguesas em todo o mundo, no contexto da celebração do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Criação de uma página do Facebook específica para o “Movimento Por Portugal”.

Identificação e envolvimento, através das redes de contactos do Facebook, de dinamizadores da manifestação em cada capital de distrito e em cada comunidade no estrangeiro.

Promoção do uso de símbolos nacionais (bandeiras, cachecois, etc..) e de palavras de ordem em português (e porque não noutras línguas), que afirmem a nossa história (somos uma nação desde 1143!!), mas também a nossa capacidade, coragem e disponibilidade para construirmos o nosso futuro.

Promoção de um ambiente de celebração (música, flores) e da participação de pessoas de todas as idades, das crianças aos idosos.

Envolvimento de todos os que aqui residindo, ou mesmo estando de visita, se sintam identificados com o nosso país, independentemente da sua nacionalidade, promovendo a sua participação na manifestação e mesmo a exibição dos respectivos símbolos nacionais.




Ai que azedume nesta Páscoa

Esta fada tem andado atormentada e, por isso, ausente. Mas vim aqui espreitar num instantinho, enquanto gratinam os cogumelos, só para dar um alôzito.

A política nacional está pelas ruas da amargura, nada de novo...De economia e finanças é melhor nem falar. Enquanto a Troyca "dá o litro", lá foi o povito passar umas fériazitas, com início na 5ª feira à tarde, porque os quatro dias de paragem que se lhe seguiam eram insuficientes para recuperar dos desgostos...

Função Pública, bancos, empregados do senhor da CIP, o qual se insurgiu contra a tolerância de ponto (hihihihi) e outros, foi tudo laurear a pevide à hora de almoço. Ai, ai...

O PAÌS ENSANDECEU!!!! (ou, se calhar, foi sempre louco...).

Não sendo bastantes as referidas desgraças, vai daí o Benfica e liga a rega não só para a equipa do FCP na primeira grande humilhação na Luz (salve seja, já que ficou às escuras), mas para cima de todos os benfiquistas, oferecendo-lhes segunda grande banhada na passada 4ª feira, com novos festejos do FCP na Catedral...

Pessoal vambora comer uns ovinhos de chocolate, os que ainda os temos, porque diz que chocolatinho evita a depressão (com sorte também a cura)...

Boa Páscoa para todos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Porque teimamos em oferecer aos ricos?

Porque teimamos em oferecer aos ricos o que temos para dar? Não vemos nós que eles escarnecem deste nosso ofertar?
Entregamos migalhas, que p'ra nós valem ouro, sem nada os acrecentar...
E o que ganhamos em troca? Um sorriso desdenhoso, talvez... doutras vezes desprezo...
Ou estará errado este meu interpretar?

sábado, 9 de abril de 2011

AlmaFada de férias!!!

Urgência! Urgência! ! Urgência!

Quando é assim não há cá tempo para lirismos, para pensamentos soltos e românticos... Os sinos repicam, é preciso agir, reagir talvez seja melhor dito.

Pensávamos que crises das grossas não voltavam?? Estávamos enganados... Agora vai ser preciso viver mais pobre. Durante quanto tempo? Uma década? Duas? Ninguém sabe...

Agora, esta fada, que eu sou, tem andado a dar volta à mioleira com assuntos comezinhos, daqueles as almas voadoras menosprezam... Mas tem de ser, não há alternativa...

Eu e uma amiga decidimos criar um blog de ajuda às pessoas para enfrentar a crise, dando umas dicas de poupança. Estamos já a aplicá-las e achámos bem dá-las a conhecer aos outros.

Agradecem-se contributos para : dicasdasmarias@gmail.com, quanto ao tal blog tem o seguinte endereço:

asdicasdasmarias.blogspot.com

Não se esqueçam, visitem-nos. Às tantas ainda aprendem alguma coisa...   :))

Mas a fada há-de voltar. Quando for a Luanda, conto-vos uma história, combinado?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Imaginem um mundo pior

Imaginem o mundo sem cores,
sem arcos-iris, nem flores.

Imaginem que não havia luar,
nem vida no fundo do mar.

Imaginem o mundo sem amizade,
sem partilha, nem bondade.

Imaginem viver sem sabedoria,
arte, ou filosofia.

Imaginem  que não havia o sorriso,
brilho nos olhos, falta de siso...

Imaginem o amor racional,
sem loucura, nem ideal.

Imaginem...

sábado, 2 de abril de 2011

Anne Frank, Lilly Jahn, a ditadura do proletariado, o 28.5.1926 e a importância do agora

Em 3.11.2007 deixei escrito pelo meu punho a seguinte mensagem, no livro de visitas disponível, à saída da Casa Museu Anne Frank, em Amsterdão: "O caminho da Humanidade tem de ser o da busca da tolerância, do respeito pelos outros, em TODAS as suas diferenças. Não deixemos que continuem a acontecer histórias de horror e repressão como a de Anne Frank."

Senti uma tremenda emoção quendo percorri aquele  pequeno espaço em que viveram duas familias, escondidas da máquina esmagadora de Hitler. Chorei quando vi os recortes de revista com as fotos dos ídolos de Anne, ainda colados na parede daquele que foi o seu minúsculo quarto, naquele cativeiro apoiado pela coragem e afectos de uns tantos, que arriscaram a ser Humanos (sim, com maiúscula), dando-lhes o melhor apoio que conseguiam. Todo o meu imaginário sobre o que se lá tinha passado, através das descrições do diário daquela jovem adolescente, que eu devorara, literalmente, aos 13 anos, em choro convulsivo quase permanente, tinha ali a sua concretização. Era assim a casa. Era ali que Anne tinha alimentado a esperança vã de sair do cativeiro para a vida...Todos sabemos que a veio a perder em Março de 1945, no campo de concentração de Bergen-Belsen.

Num dos meus muitos, e ainda insuficientes, momentos de prazer pelo toque e cheiro de livros numa livraria, chegou-me às mãos "O meu coração ferido- a vida de Lilly Jahn" de Martin Doerry, que se me colou à pele e tive de o trazer para casa, quando lá li o comentário "comparável ao diário de Anne Frank".

Um livro arrasadoramente emocionante sobre a vida de uma médica judia alemã, antes, na transição e durante o Holocausto, contada, através de textos explicativos do autor (seu neto) mas, essencialmente, através de cartas trocadas entre a própria Lilly e os seus amigos e, na parte final com os próprios filhos, já prisioneira no eufemisticamente chamado "Campo de educação pelo trabalho de Breitenau", sujeita a fome, frio, escravidão, humilhações e ao horror da separação das suas crianças à mercê da guerra, desamparadas. Morreu em 1944.

Ocorrem-me as purgas de Estaline no mundo comunista, na vigência da "sua" ditadura do proletariado e o sofrimento dos milhões que pereceram às suas mãos, com histórias, seguramente, tão tristes e pungentes como as de Anne e Lilly.

Todas histórias acontecidas sob a égide de regimes autocráticos, que aparecem, às vezes disfarçados, para resolver crises graves. Crises sociais, económicas e políticas, tal como aquela que vivemos AGORA em Portugal e que o país já experimentou na primeira República, neste caso, para ser resolvida pelo golpe de 28 de Maio de 1926, com as consequências que todos sabemos- uma ditadura que durou quase 50 anos.

Dir-me-ão que o que evoco está a anos luz dos acontecimentos a que, quais espectadores desatentos, assistimos hoje. Parece sentirmo-nos protegidos de regimes autocráticos pela pertença à União Europeia, mas eles já andam aí a espreitar, em França, na Alemanha, na Finlândia... há já, também entre nós, demasiados descontentes, a pedir mão de ferro...

Temos de estar atentos, a democracia não está garantida e é imperioso defendê-la, para que nela vivamos.

Conseguir encontrar soluções para a grande crise em que mergulhámos é um desígnio nacional, de importância maior do que aquela que às vezes lhe atribuímos.

 Preocupa-me que os políticos que temos, à conta de eleitoralismos e de interesses menores, se descartem das suas responsabilidades, evitando encontrar as soluções que se impõem, aumentando os nossos riscos de sobrevivência numa sociedade justa e democrática.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quais queixumes, qual carapuça!

Mulheres

Hoje é um grande dia! Já a cair para a sexta à noite, derrapando a passos largos para o fim de semana. Ainda por cima com sol e 40% de desconto na Pedra Lua (e é mesmo verdade, que eu já confirmei). Vivamos, vivamos com alegria para rechearmos o ego e, assim, aguentar o negro embate que aí vem!!!

Rapidinha

Hoje é dia das mentiras. Ontem também foi. Aliás, tem sido sempre.

Não estamos todos fartos de mentiras? E se instituíssemos o dia das verdades? Boa? Podiamos pedir aos nossos políticos que, ao menos um dia, um único dia que fosse, falassem verdade (uma coisa assim do género: "verdade ou consequência" - lembram-se?).

Queremos saber a verdade, mesmo inconveniente (já dizia o outro sobre o ambiente), e contribuir para a solução, mas com verdade!

A "latosa" do Mew

Há gatos que têm uma latosa que só visto... o meu Mew é um deles. A menina levanta-se da cama e S. Alteza Real instala-se, nesta posição caricata e ainda levanta a cabeça para a foto, só visto... E eu, o que é que faço? Fico com a menina a olhar para ele e a rirmo-nos as duas com gosto. Este Mew... se não tivesse nascido tinha mesmo de ser inventado. Abençoada a hora em que nos encheu a casa e as almas.