segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Em modo fim-de-ano

Está quase a acabar este ano e a chegar outro.
Cá por mim, vou fazer a passagem no melhor lugar do mundo e com as melhores companhias que poderia ter. Estou a preparar-me para a festa.
Venho aqui, num instantinho, desejar-vos um 2013 cheio de venturas.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Primeiro café à direita

Amanhã acaba o calendário Maia, parece. E, quando acaba o calendário da civilização Maia, acaba o mundo, parece.
Não sei se com o mundo acabado cá ficamos ou vamos para outro lugar.
Se for para partir, lá nos encontraremos no destino. Bebemos um copo no primeiro café à direita que aparecer.
Até lá.


domingo, 9 de dezembro de 2012

Nostalgia

Este é o meu primeiro Natal sem pais. Partiram, numa viagem sem regresso, e sinto-lhes, tremendamente, a falta.
Quando pararam de respirar não esperneei. Chorei baixinho. Esperava-o, a qualquer momento, e aceitei, como aceito tudo o que a vida me entrega: o bom e o mau.
Pus mãos à obra e fiz tudo o que entendi que tinha a fazer para pôr em marcha a resolução prática das sua mortes, como já o havia feito no final das suas vidas, quando se tornaram dependentes.
Hoje sinto o quanto mudou a minha vida com a sua perda. Mudou tudo. O forte suporte familiar que constituíam, mesmo com a aparente fragilidade, ruiu.
Agora, já pouco é coeso, esboroaram-se ligações. Fica uma ténue espuma das ligações que forjaram.
Mãe e Pai, que pena tenho de, racionalmente, não vos poder dizer: Voltem, eu morro de saudades vossas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Homenagem


"Não é o ângulo que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo Homem. O que atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no cursos sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo de uma mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo - o Universo curvo de Einstein" 

Oscar Niemeyer


"A vida é um sopro"




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O calor do Natal

Chega, agora, o Natal.
Vem ao de leve, devagarinho.
Parece que está disfarçado o Natal. Não se vislumbram euforias, nem grandes festejos.
Em Lisboa espalharam algumas luzinhas alusivas à quadra. Compuseram uma árvore moderna, na Praça do Comércio. As lojas alindaram-se com modestos enfeites.
Na cara das pessoas não se vê o Natal.
Eu gostava que nas ruas não se usassem luzes de Natal. Custaram tanto dinheiro, gastam electricidade. Gostava que o dinheiro das luzes deste Natal, que não tem brilho, antes servisse para agasalhos e comida quente para as pessoas que não vão ter calor no Natal.
Desejo-vos, a todos, um Natal confortável, de calor e de afecto.
Feliz Natal.